terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Nostalgia



Em todo o céu caminhei. Vi o clarão voluptuoso da lua, o espectro colossal das estrelas, o que me lembrou você. Vi a poderosa estrela Dalva, que aquece o seu corpo macio, frágil e delicado todas as manhãs... Seus olhos são da mesma cor que o dela.
E andei pelas nuvens feito um paspalhão, incrédulo com a sensação de pisar nelas com os meus pés rudes, com alguns calos e cicatrizes, e sentir meu corpo leve. O céu é belo, admito, mas sem você lá, nada faz sentido, nada é alegria... É nostalgia.

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